A gente está acostumado a lidar com notícias de desastres naturais, acidentes, entre outros, sempre de lugares pontuais e com uma parcela menor de pessoas atingidas. Tudo isso nos causa um sentimento triste e uma reflexão passageira, já que essas coisas acontecem todos os dias no mundo.
Mas, se tratando de uma pandemia, a vida tomou um rumo um pouco diferente, pois agora não são acontecimentos pontuais, em algum país específico e com pessoas desconhecidas. Agora, é o mundo todo sofrendo com o mesmo cenário, praticamente ao mesmo tempo, onde todas as pessoas se importam umas com as outras.
Muito se fala de saúde versus economia e a preocupação com ambas as situações. E quando falamos de economia, queremos dizer sobre o giro de dinheiro no mercado, do estímulo que tem que ser feito para ele se aquecer e, finalmente, de QUEM precisa gerar esse estímulo.
As marcas precisaram, imediatamente, realizar um exercício intenso e árduo de análise: Como existir neste novo cenário, como auxiliar, como incentivar e, principalmente, como sobreviver? O objetivo delas é se colocarem no lugar do outro, ou melhor, é se unirem.
E o que a gente nota são diversas empresas se unindo num único propósito. O que antes poderíamos chamar de marketing de guerrilha, agora chamamos de marketing solidário. O que antes pontualmente era oferta e promoção, agora é uma prática normal. Se antes se cobrava como taxa, agora é brinde.
As marcas se adequaram a um novo jeito de se posicionar de uma forma mais humana, o que tem encantado muito mais os consumidores. Notamos que as pessoas têm reagido e se engajado de forma mais espontânea e entusiasmada, fazendo com que elas se sintam representadas por essas empresas.
A pandemia, de fato, já foi um divisor de águas na forma de viver, e agora na forma de se posicionar como empresa. As pessoas amam receber mais do que compram, se engajam, compartilham, indicam e repetem. Afinal, os consumidores merecem, são eles que movem tudo, inclusive uma marca.